quinta-feira, 10 de novembro de 2011

História dia 31 Outubro

Depois de uma prolongada ausência as crianças estavam cheias de saudades. Para as acarinhar contei-lhes a estória que gosto muito,"Orelhas de borboleta" de Luísa Aguilar.Esta é a estória da Mara que enfrenta as suas diferenças de forma inteligente perante o gozo dos seus colegas. A mara perguntava à mãe se tinha orelhas grandes. A mãe respondia-lhe que não, ela tinha era orelhas de borboleta que sob a sua cabeça pintavam as coisas feias de todas as cores.As outras crianças gozavam com a Mara porque ela tinha uma saia que parecia uma toalha de mesa. Ao que ela responde que não, ela tem é uma saia que lhe permite jogar xadrez.
(...)

As crianças adoraram conhecer a Mara. Depois de eu ter contado a estória voltámos ao início para serem elas próprias a recontá-la.

Foi muito importante transmitir esta mensagem às minhas crianças porque preparo-as para saberem responder a este tipo de situações discriminatórias.




sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Dia 23 Setembro

O meu dia de voluntariado, após a reunião, passou para a 6ªfeira.


Neste dia levei um livro peculiar para os pequenos e graúdos. " Que grande trabalheira!" de Ricardo Ferrand, da colecção Histórias Mudas, vol.1.



Um livro sem texto que conta a história pelas imagens. A história foi assim apresentada e contada pelas crianças à medida que eu lhes ia mostrando as imagens. Foi muito divertido. Uma galinha que tem uma grande trabalheira... e no final é duplamente recompensada. (sabe-se lá porquê a trabalheira?! Basta ler, ou melhor, ver...).

Dia 14 Setembro

Neste dia houve reunião com os voluntários para rever regulamento do voluntariado.

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Viva a Música!

Está provado que as expressões artísticas enriquecem o desenvolvimento cognitivo e afectivo de qualquer criança. Neste sentido esforço-me por levar às minhas crianças do coração novas abordagens artísticas. Mas como não tenho formação na área musical convidei um amigo músico, o Oti Fortes, para me acompanhar no meu dia de voluntariado.


A Instituição aceitou a proposta e o Oti realizou duas sessões: a primeira com as crianças da faixa etária do pré-escolar (2-5 anos) e a seguinte com as crianças mais crescidas (6-12 anos).



Foi uma grande animação. As crianças experienciaram algo inédito, para eles, que foi alguém a tocar viola "ao vivo e a cores".


Assim de forma divertida, as crianças apreenderam conceitos musicais (ex.: som piano ou forte), trabalharam a coordenação motora aliada à noção de ritmo, entre tantos outros aspectos. Tudo isto a partir de diversos exercícios práticos e muito simples realizados em grupo, o que proporcionou trabalhar outro aspecto fundamental que diz respeito às atitudes e comportamentos necessárias ao trabalho em grupo ou a pares, neste caso através da dança.




Os comportamentos de algumas crianças foram interessantes de observar. Por exemplo é curioso como um rapaz de 12 anos que nunca se mostra interessado em realizar as actividades, neste caso, sentou-se ao lado do Oti que tocava viola e depois dançou com outros colegas e no final disse ao Oti que ele toca muito bem viola.


Foi realmente um momento muito enriquecedor não só para as crianças como para a própria Instituição porque todos se envolveram nas sessões e participaram com as crianças.

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Dia 30 Agosto_História das cores

A estória deste dia foi sobre as cores. A cor branca era triste porque não se distinguia nas folhas brancas, por isso, partiu à aventura de outras cores ...

Esta estória permitiu dar a conhecer as diversas cores às crianças do pré-escolar. Algumas já sabiam as cores mas outras ainda manifestavam dúvidas e desconhecimento perante determinadas cores.

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

História do dia 24 Agosto

A estória contada aos mais pequenos (pré-escolar): "A menina verde" de Luísa Ducla Soares.




Foi muito interessante observar a forma atenta com que as crianças ouviam esta estória insólita de uma menina verde. Ninguém conhecia uma menina que fosse verde. ;) No final desta estória perguntei-lhes se gostaria de pintar uma menina de outra cor. E assim, surgiram desenhos de meninas de todas as cores: cor-de-rosa, azul da cor do céu, vermelho, amarela da cor da banana...

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A estória contada aos mais crescidos foi " Joaninha à janela e outras histórias" de António Torrado. Joaninha da janela de seu quarto não via apenas as ruas e os carros, ela imaginava um rio que ia em direcção ao mar... e fazia bolinhas de sabão (eu fiz bolinhas de sabão para terminar a estória, o que foi uma diversão).



Depois da estória conversamos sobre o poder da imaginação. Questionei-os sobre o que viam da sua janela? E a partir deste mote meteram mãos à obra para recortar revistas e compor a janela dos seus sonhos, em folhas A3.


quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Atividade de expressão plástica



As crianças mais crescidas, dos 6 aos 12 anos, pediram-me de forma persistente para fazerem atividade. Isto signfica que querem trabalhos de expressão plástica. Adoram!
Mas eu não levava nada preparado neste dia. Foi necessário improvisar...




Então, pedi-lhes revistas para recortar e logo surgem algumas que até fazem parte dos seus desenhos animados favoritos. Parece que a vontade de criar é mais forte do que ter as suas revistas guardadas. Também são necessárias tesouras, cola e folhas A4. Com estes materiais proponho conceber uma colagem que conte uma estória. Assim, de forma enntusiástica, as crianças e até uma outra voluntária, começaram a recortar, colar e no final tinhamos estórias muito interessantes.


Uma das estórias intitulava-se "No fundo do mar". A criança que a construiu contou que tratava-se de um peixe que fugia de um tubarão e enfiou-se num buraco. Aí encontrou um polvo e um peixe que o ajudaram a despistar o tubarão. Foram brincar às escondidas e encontraram um tesouro numa caixa. Outra estória fala sobre as amigas Winx. Uma delas está muito triste porque se chateou com um amigo na escola e, por isso, as amigas convencem-na a ir passear. Nisto estava planeada uma festa surpresa onde todos dançaram e ficaram novamente amigos.


Também eu fiz a minha colagem e contei a minha estória.


Era uma vez um pé gigante que andava pelo mundo, sem parar, percorria todos os países à procura de saber a forma de fazer parar o tempo. Mas todos os homens vivem sem o conseguir e nem mesmo o mocho tinha uma solução.


Já muito cansado este pé disse que era preciso viver sempre feliz porque o relógio pode parar a qualquer momento.

:) Carpe Diem